2020 será lembrado na historia como o ano da COVID-19. Mais a enorme traxedia das vítimas desta pandemia, por mais próxima que nos resulte, non é a única que afecta millóns, nin a única que conmove o máis elementar sentido da xustiza.
Nas terras de Palestina, o sionismo, o racismo, o apartheid, que levan décadas a avanzar reptando sobre as vítimas que sementan, pretenden agora dar un grande salto para a frente e entrar na fase definitiva da desaparición física e política da Palestina.
Dentro da lóxica do supremacismo israelita, dentro da lóxica do seu funcionamento como punta de lanza do imperialismo contra os pobos árabes, a entidade sionista anunciou un plano que sempre estivo aí: a ocupación completa da Palestina, a seguir agora por Cisxordania. A luz verde a asentamentos e colonatos, que, na realidade, nunca se detiveron, é o piar fundamental dunha estratexia de substitución étnica que se acelera agora, coa benzón das potencias occidentais, e que se traduce en destrución de vivendas e infraestruturas palestinas, secuestro de activistas e de calquera que se opoña, roubo de terras e destrucción de cultivos, bloqueo marítimo, construción de muros, multiplicación de check-points e millares de persoas expulsadas das súas vilas, das suas casas, á total intemperie, máis dura e descarnada precisamente agora que o mundo padece esta pandemia.
Mais os novos colonatos non son a única vía. O traslado de facto da capital sionista para Xerusalén, coa transferencia das embaixadas dos Estados Unidos e dos países teledirixidos desde Washington e co beneplácito dunha Unión Europea cuxo único xesto é dicir que está «moi preocupada», é a fórmula para revestir toda a operación dunha pretendida lexitimidade internacional. A anulación de Gaza, bloqueada, embargada e mantida como un xigantesco campo de concentración para dous millóns de persoas é a prefiguración do que Israel promete ao pobo palestiniano se consegue imporse nesta guerra ás caladas.
A ocupación da Palestina, que comezou formalmente en 1947 e que avanza desde entón, ano a ano, metro a metro, é un crime con todas as letras. Un crime contra o pobo, imposto pola forza militar que tanto serve para efectivar a propia ocupación como para deixar en papel mollado as innúmeras condenas internacionais, na ONU e noutros espazos, que o sionismo colecciona cinicamente como trofeos de guerra.
A ocupación da Palestina é un crime contra a humanidade. Ten uns responsábeis directos que, ademais, non se esconden nin pretenden pasar despercibidos. E por iso exixe un posicionamento claro e rotundo. Unha condena concreta e frontal.
As organizacións e entidades que asinamos este Manifesto Galego pola Integridade da Palestina
O pobo da Palestina non está só no mundo.
Galiza coa Palestina!
Palestina vencerá!
2020 será lembrado na história como o ano da COVID-19. Mas a enorme tragédia das vítimas desta pandemia, por mais próxima que nos resultar, nom é a única que afecta milhons, nem a única que comove o mais elementar sentido da justiça.
Nas terras da Palestina, o sionismo, o racismo, o apartheid, que levam décadas a avançar reptando sobre as vítimas que sementam, pretendem agora dar um grande salto para a frente e entrar na fase definitiva da desapariçom física e política da Palestina.
Dentro da lógica do supremacismo israelita, dentro da lógica do seu funcionamento como ponta de lança do imperialismo contra os povos árabes, a entidade sionista anunciou um plano que sempre estivo aí: a ocupaçom completa da Palestina, a seguir agora pola Cisjordánia. A luz verde a assentamentos e colonatos, que, na realidade, nunca se detivêrom, é o piar fundamental dumha estratégia de substituiçom étnica que se acelera agora, com a bênçom das potências ocidentais, e que se traduz em destruiçom de vivendas e infraestruturas palestinas, sequestro de ativistas e de qualquer um que se oponha, roubo de terras e destruiçom de cultivos, bloqueio marítimo, construçom de muros, multiplicaçom de check-points e milhares de pessoas expulsas das suas vilas, das suas casas, à total intempérie, mais dura e descarnada precisamente agora que o mundo padece esta pandemia.
Mas os novos colonatos nom som a única via. O traslado de facto da capital sionista para Jerusalém, com a transferência das embaixadas dos Estados Unidos e dos países teledirigidos de Washington e com o visto bom dumha Uniom Europeia cujo único gesto é dizer que está «mui preocupada», é a fórmula para revestir toda a operaçom dumha pretensa legitimidade internacional. A anulaçom de Gaza, bloqueada, embargada e mantida como um gigantesco campo de concentraçom para dous milhons de pessoas é a prefiguraçom do que Israel promete ao povo palestiniano se conseguir impor-se nesta guerra às caladas.
A ocupaçom da Palestina, que começou formalmente em 1947 e que avança desde entom, ano a ano, metro a metro, é um crime com todas as letras. Um crime contra o povo, imposto pola força militar que tanto serve para efetivar a própria ocupación quanto para deixar em papel molhado as inúmeras condenas internacionais, na ONU e noutros espaços, que o sionismo colecciona cinicamente como troféus de guerra.
A ocupaçom da Palestina é um crime contra a humanidade. Tem uns responsáveis diretos que, ademais, nom se escondem nem pretenden passar despercebidos. E por isso exige um posicionamento claro e rotundo. Umha condena concreta e frontal.
As organizaçons e entidades que assinamos este Manifesto Galego pola Integridade da Palestina
O povo da Palestina nom está só no mundo.
Galiza com a Palestina!
Palestina vencerá!
2020 will be remembered in history as the year of COVID-19. But the huge tragedy of the pandemic is not the only one affecting millions, or the only one wounding the elementary sense of justice.
In Palestine, zionism, racism and apartheid, which have for ages advanced on their victims, intend to perform a great leap forward and enter the final stage of Palestinian physical and political erasure.
The Israeli supremacy state, as a spearhead against arab peoples that it is, has announced a plan that has always been on the table: complete occupation of Palestine, continuing now with the West Bank. This plan greenlights a settlement plan that was never actually put on hold and is core to a strategy of ethnic substitution encompassing destruction of Palestinian housing and infrastructure, stealing of land and destruction of crops, sequestering of activists and any opposition, construction of walls, multiplication of checkpoints, and thousands of evictions in the midst of a global-affecting pandemic.
This is not the only strategy. Transfer of the zionist capital to Jerusalem, with the support of the US and EU and its satellite countries, is the formula to attempt to paint the whole operation with international legitimacy. The fate of the annuled Gaza, a de facto concentration camp of over two million, is what is coming to the Palestinian people if Israel succeed.
Palestinian occupation began formally in 1947 and is to the day a capital crime. A crime against the people perpetuated with military force which constantly ignores international condemnation. The occupation of Palestine is also a crime against humanity. It has direct culprits that don’t even try to hide the weight of their bloodshed. This is why it demands a clear and staunch position, a frontal condemnation.
The organisations and entities which sign this Galician Manifesto for the Integrity of Palestine
The people of Palestine is not alone.
Galiza stands with Palestine.
From the river to the sea, Palestine will be free.
سيذكر التاريخ أن عام 2020 كان كارثياً ومأساوياً على العالم نتيجة انتشار جائحة كورونا ” كوفيد -19″، ولكن هذه الجائحة لم تكن المأساة الوحيدة التي أثرت على الملايين، ولا هي الوحيدة التي تختبر فيها العدالة الإنسانية؛ ففي الأراضي الفلسطينية المحتلة ما زال كيان الفصل العنصري والممثل بالكيان الصهيوني يواصل ومنذ عقود ارتكاب ممارساته الإجرامية بحق الشعب الفلسطيني في سياق محاولاته إنهاء الصراع بالإبادة المادية والسياسية لفلسطين.
متسلحاً بتفوقه العسكري الغاشم، وفي سياق دوره في المنطقة كرأس حربة للإمبريالية المعادية للشعوب العربية، أعلن الكيان الصهيوني عن خطته الحاضرة دوماً بالسيطرة الكاملة على فلسطين عبر استمرار سياسة التهويد والاستيطان وخاصة في أراضي الضفة المحتلة، عبر إعطاء ضوء أخضر لعملية مصادرة الأراضي وبناء آلاف الوحدات الاستيطانية، هذه العملية التي لم تتوقف في الواقع، وشَكلّت دائماً حجر الزاوية للاستراتيجية الصهيونية القائمة على سياسة التطهير العرقي والتي تتسارع حدتها الآن، بمباركة من القوى الغربية، وقد تُرجمت هذه الممارسات الاجرامية الصهيونية بهدم البيوت والبنية التحتية الفلسطينية، وبسياسة خطف النشطاء والمقاومين، وسرقة الأراضي وإتلاف المحاصيل الزراعية، واستمرار للحصار البحري على القطاع، وبناء الجدار العازل العنصري، ونشر الحواجز وتقطيع أوصال الضفة، مروراً بطرد آلاف الفلسطينيين من أراضيهم وقراهم ومنازلهم.
ففي الوقت الذي ينشغل به العالم ويعاني من تداعيات جائحة كورونا المستجدة، يستغل الكيان الصهيوني هذا الوضع العالمي من أجل انتزاع المزيد من الحرية للشعب الفلسطيني والتضييق عليهم أكثر، عبر اتخاذ قرارات جديدة من بينها إقامة مستوطنات جديدة، وفي ظل قرار أمريكي بنقل السفارة الامريكية إلى مدينة القدس المحتلة، وإعلان بعض الدول التي ترتهن للأوامر المباشرة من الإدارة الامريكية بأنها ستحذو حذوها وتهديدها بنقل سفارتها إلى القدس المحتلة، في الوقت الذي تنحصر مواقف الاتحاد الأوروبي في التصريحات اللفظية والضعيفة والإعراب عن “قلقه للغاية”؛ إن هذه الصيغة تُشكّل غطاءً وبمثابة تشريع للاحتلال لمواصلة جرائمه بحق الشعب الفلسطيني.
كما أن استمرار احتلال فلسطين يُشكّل جريمة ضد الإنسانية، فهناك قتلة ومجرمون مباشرون ومعروفون متورطون في ارتكاب الجرائم بحق الشعب الفلسطيني، يختبئون ويهربون من الملاحقة والمحاكمة دون أن يلاحظهم أحد، ما يتطلب موقفاً واضحاً ومدوياً ضد هذا الإرهاب ضد الشعب الفلسطيني، وقناعةً راسخة بعدالة قضيتهم وحقهم الطبيعي في انهاء العدوان والاحتلال ونيل حقوقهم كاملة
إن المنظمات والهيئات التي وقعت على هذا البيان الجاليكي تضامناً مع فلسطين، تؤكد على التالي
غاليسيا مع فلسطين!
فلسطين ستنتصر!
Agora Galiza – Unidade Popular
Agrupaçom Cultural O Facho
Agrupaçom de Montanha Águas Limpas (AMAL)
Ameixas da Ría
Anticapitalistas Galiza
Asemblea Republicana de Vigo
Asemblea Republicana Galega
Asociación Abeiro pola Protección Animal
Asociación Cultural Alexandre Bóveda
Asociación Cultural Arrulique
Asociación de Amizade Galego-Cubana Francisco Villamil
Asociación Galego-Bolivariana Hugo Chávez
Asociación para a Defensa Ecolóxica de Galiza (ADEGA)
Asociación Pola Defensa da Ría de Pontevedra (APDR)
Associaçom José Afonso – Galiza (AJA Galiza)
Avante LGBT+
Bloque Nacionalista Galego (BNG)
Briga
Causa Galiza
Central Unitaria de Traballadoras (CUT)
Centro Social A Gentalha do Pichel
Centro Social A Revolta
Centro Social Autoxestionado A Cova dos Ratos
Centro Social Mádia Leva
Centro Social O Fuscalho
Colectivo Terra
Comité Antifascista da Lourinha
Comité Antifascista de Compostela
Comité Galego do PCE (m-l)
Confederación Intersindical Galega (CIG)
Ecoloxistas en Acción – Galiza
Erguer – Estudantes da Galiza
Esculca – Observatorio para a defensa dos dereitos e liberdades
Esquerda Unida
Estudantes Antifascistas
Federación Rural Galega (FRUGA)
FestiVal das Brétemas
Fronte Obreira Galega
Fundación Galiza Sempre
Fundación Moncho Reboiras
Fundaçom Artábria
Galiza Nova
Isca!
LiGanDo
Marcha Mundial das Mulleres – Galiza
Mulheres Nacionalistas Galegas (MNG)
Partido Comunista de Galicia
Partido Comunista do Povo Galego (PCPG)
Partido Comunista dos Traballadores da Galiza (PCTG)
Plataforma Antifascista Galega
Plataforma Galega pola Terceira República
Rede Transfeminista Galega
Sindicato Labrego Galego (SLG)
SOS Racismo Galicia
Unión da Mocidade Galega (UMG)
Unión do Povo Galego (UPG)
Verdegaia
Vía Galega
Vigo Antifascista
Xuventude Comunista
Se na vosa asociación ou colectivo queredes asinar este Manifesto Galego pola Integridade da Palestina só tedes que cubrir este formulario cos datos que se solicitan. A asinatura está aberta só a organizacións, asociacións e colectivos.
Ao cubrires este formulario, dás o teu consentimento expreso para o tratamento dos teus datos segundo o Regulamento Xeral de Protección de Datos (GDPR). O responsábel do sitio web é o Comité Galego de Solidariedade Internacionalista Mar de Lumes. A finalidade destes datos limítase á adhesión ao manifesto que figura nesta mesma páxina, e a lexitimidade para o tratamento dos datos é o teu consentimento expreso. O destinatario dos teus datos é o responsábel do sitio web, ante o cal podes exercer os teus dereitos de acceso, rectificación, limitación ou supresión dos teus datos, enviando un correo electrónico a mardelumes@gmail.com e adxuntando unha copia do documento que acredite a túa función como representante do colectivo que queira exercelos.